As Seis Chaves Para Você Ser um Investidor de Sucesso

Muitos investidores têm consciência de que investir é uma das melhores formas para não dependerem mais do trabalho, porém, não sabem por onde começar ou já iniciam tomando algum prejuízo.

Por essa razão, escrevi este artigo: para compartilhar as seis chaves para você começar a ter sucesso nos seus investimentos.

Vamos lá!

Leia abaixo esta seis estratégias primordiais que impactarão o seu investimento, a ponto de diferenciar o sucesso de um indesejado fracasso.

1 # Comece cedo


O pior momento para você começar a investir é amanhã. O melhor é hoje. Apesar da tão falada “mágica” dos juros compostos conspirar a seu favor, isso leva um bom tempo (leia-se: alguns anos).

Se você nunca teve estímulo para poupar, herdou maus hábitos financeiros, prefere gastar todo o seu dinheiro de uma vez (imediatismo) ou acredita nas próprias desculpas (nunca sobra dinheiro), faça uma autoanálise e descubra quais fatores o impedem de incorporar esse hábito de uma vez por todas à sua vida.

Enfim, quanto antes você investir de forma consistente, ainda que seja uma pequena quantia inicial de dinheiro, já o ajudará a construir a disciplina de poupar. Ou você deseja ser um pagador de contas pelo resto da vida?

Por isso, aperfeiçoe o fluxo trabalho e consumo para: trabalho, poupança e consumo. Priorize seus sonhos acima das gratificações de curto prazo, comprometendo-se consigo mesmo.

Para alcançar a independência financeira quanto mais dinheiro você poupar para investir, mais rápido alcançará o seu objetivo (Gustavo Cerbasi).

2 # Economize, no mínimo, 10% da sua renda ou mais


Isto pode parecer impossível, porém, acredito que esse será o hábito mais crítico você começar a fazer seu dinheiro trabalhar para você.

O fato é que poupar não menos do que 10% da sua renda mensal tornará o seu caminho mais difícil e demorado.

Lembre-se do fator tempo, pois a questão envolve um planejamento de longo prazo para daqui a 20, 30 ou 40 anos.

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Uma dado interessante é que se você conseguir economizar além do “mínimo”, ou seja, acima de 15% ou mais, isso permitirá alcançar novos níveis de liberdade financeira, podendo melhorar a sua vida muito antes de se aposentar.

Exemplificarei com números a diferença entre poupar R$10,00 ou R$20,00 por dia, respectivamente, R$300/mês e R$600/mês, com 10% de juros anuais (ou 0,79% a.m.):

Portanto, a simples decisão de poupar R$10 a mais por dia resulta numa diferença astronômica: R$607.344,30! Isso é algo a pensar.

3 # Faça um Orçamento


Fazer um bom orçamento poderá ajudá-lo a visualizar aonde o seu dinheiro foi parar, ou seja, todas aquelas compras por impulso e outros hábitos acima das suas condições financeiras serão denunciados muito facilmente.

O melhor é que um orçamento básico serve como um limitador de seus gastos, desde que você leve a sério as suas metas financeiras.

Entretanto, de nada adianta ter um orçamento se não soube mensurar os gastos fixos e os variáveis, a fim de que você não deixe as compras indesejadas extrapolarem seu limite (não confunda com o limite do cheque especial).

4 # Diversifique seus investimentos


Não coloque todos os ovos numa mesma cesta”. Você já deve ter ouvido essa frase em algum lugar, que traduz a ideia de diminuir o risco dos seus investimentos.

Um bom plano de investimentos para a aposentadoria (seja em previdência privada ou em uma carteira própria) deverá incluir:

  • títulos de renda fixa (preferencialmente títulos públicos, via Tesouro Direto);
  • ações de empresas sólidas negociadas na Bolsa de Valores (BM&F Bovespa);
  • ou por meio de fundos de ações ou, até mesmo, um ETF;
  • e até mesmo alguns imóveis (físicos ou através de fundos imobiliários).

É evidente que a quantidade a ser investida em cada classe de ativos variará conforme o seu perfil de investidor e tempo disponível para investir.

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Logo, como já discuti no artigo “Descubra como economizar em cada fase da vida“, os jovens podem e devem correr mais riscos, buscando um retorno maior no longo prazo.

Assim, um plano bem diversificado é fundamental, o que poderá ser feito de uma forma bem menos complexa e mais eficaz com a adoção de uma boa estratégia de alocação de ativos.

5 # Não basta ter um plano: você deve mantê-lo!


Assim como muitas pessoas começam uma coisa e não terminam (um livro, um curso de inglês, uma dieta etc), deixando inúmeras “monumentos” pessoais inacabados, com as nossas finanças pessoais não seria diferente.

A grande maioria tem dificuldades para continuar investindo com um propósito definido e na dose certa. Começam certo, mas logo se deixam levar para a famosa “corrida dos ratos” (famosa analogia utilizada por Robert Kiyosaki).

Um exemplo corriqueiro acontece quando um investidor compra na alta e vende na baixa (efeito manada), por desconhecer as nuances do mercado acionário.

O mais importante é pensar na sua jornada financeira como uma grande e estimulante maratona, na qual o menos importante é ser o mais veloz, mas continuar poupando e investindo em passos constantes e regulares.

Logo, faça o possível para equilibrar o seu plano de investimentos com as demais áreas de sua vida.

O importante é o equilíbrio, aprender com os próprios erros (e os dos outros) e manter as prioridades corretas.

Enfim, abandone os hábitos que te levam para longe dos seus sonhos (fazer muitas dívidas e dar ouvidos à pessoas negativas) e incorpore atitudes que fortaleçam a sua disciplina financeira.

Para de investir em status material e comece já a investir em status mental.

6 # Mantenha os custos baixos


O grande vilão do pequeno investidor (além da falta de tempo para estudar o mercado financeiro), sem dúvidas, são os altos custos que as aplicações carregam:

  • imposto de renda, IOF;
  • taxa de administração, taxa de performance;
  • taxas de corretagem, taxas de custódio;
  • DOC e TED.
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O simples fato de haver uma preocupação em mitigar o custo dos seus investimentos significa que você já está subindo um degrau a mais em seu nível de investidor.

Ora, se um custo alto pode corroer toda a sua rentabilidade, o melhor é mantê-los em níveis baixos para que, no final, os seus investimentos retornem em dezenas de milhares de reais adicionais em sua conta de aposentadoria.

O bom investidor fala em rentabilidade bruta; o excelente fala em rentabilidade líquida.

Conclusão


O ótimo investidor tem a sua mente focada no longo prazo.

Portanto, nada de ficar à caça de uma corretora com uma fórmula milagrosa, uma tecnologia de última geração ou algum outro investimento “fora de série”.

O imprescindível é que você faça apenas algumas mudanças ao longo do tempo para adequar seus investimentos ao seu plano de aposentadoria.

Essa atitude evita outra grande erro: investir umas poucas vezes e se esquecer de acompanhar o retorno das suas aplicações. Esteja preparado para reagir a mudanças, pois o mercado financeiro muda constantemente.

Uma dica final: para quem está começando a formar a sua poupança de longo prazo, recomendo sempre investir uma pequena quantidade de dinheiro em ativos de maior risco, até começar a adquirir um conhecimento razoável para ter condições de aumentar gradativamente a parcela de renda variável.

A boa e velha humildade pode salvar os seus investimentos.

O que você achou deste artigo? Tem alguma dica que você concorda ou não concorda?

Eu fico muito feliz em saber sua opinião sobre esses assuntos.